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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Saideira

Ontem a noite, um grande amigo que estuda em Ouro Preto me mandou uma mensagem dizendo que lá estava muito quente, e eu comentei que Belo Horizonte continua o mesmo inferno dos últimos meses, até ele me lembrar que lá costuma ser bem úmido e frio, e eu ficar chocado como esse calor insuportável está se alastrando pra todos os cantos possíveis. Definitivamente, algum infeliz abriu a porta do inferno e esqueceu de fechar.

Dormi pensando nesse calor infernal e em diversas coisas depois de um dia cheio, regados a problemas como falta de dinheiro pra quitar algumas malditas contas, o trabalho estressante que a cada dia se torna mais intragável,e em como eu definitivamente precisava tomar a cerveja prometida por uma amiga na tarde que viria a seguir.

Acordei, e liguei pra saber se a cerveja estava de pé. Sinal verde. Banho pra apaziguar esse calor infernal, calça, camisa, tênis e mochila, e ônibus pra chegar até o bar perto da faculdade. Finalmente vi rostos amigos, e me senti em casa e quase me esqueci do calor. Abraço apertado nos amigos, e finalmente me sentei pra matar o calor com uma cerveja gelada.

Na mesa do bar o melhor são as discussões e as risadas que elas nos proporcionam, e em como eu me sinto bem estando ali. Sem pose, sem chatice. Com orgulho de vir do punk, do hardcore e estar com o povo da mpb e do rock'n'roll clássico e me sentir em casa escutando Ray Charles no som do buteco.

O buteco nunca fecha, e nunca vai faltar uma cadeira pros amigos, afinal a gente sempre arruma tempo pra mais uma saideira.

Agora a noite, o mormaço e o maldito calor ainda não deram trégua. Vou buscar mais uma pra ajudar com esse calor.
Boa noite.


P.S.: nunca gostei tanto dos Beatles e principalmente do George Harrison

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