
Protect me from what i want
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Alegrias modestas e pequenos sorrisos

sexta-feira, 22 de julho de 2011
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sexta-feira, 6 de maio de 2011
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Eu perdi a cabeça. Perdi meu sono. Perdi meu isqueiro e meus cigarros estão acabando. Perdi minha coragem. Puta merda cara, como eu fui perder minha coragem?
sexta-feira, 8 de abril de 2011
O mesmo barco

Não sei dizer como, mas quando percebi estava pensando em você. Ontem eu ganhei um bom filme, algumas cervejas e um beijo gostoso de despedida. Estava me sentindo bem, calmo. Nessas horas sempre enumero coisas-a-serem-feitas como: ser uma pessoa menos vazia, ser uma pessoa mais forte, mais segura, mais sorridente, mais calma, mais tranqüila, mais feliz e caminhar com o mínimo de dor. E no meio das coisas-a-serem-feitas que a gente só enumera quando algo grande acaba e/ou algo novo começa que vi que estamos no mesmo barco, cada um a sua maneira, e que não nos resta nada a não ser continuar navegando.
terça-feira, 22 de março de 2011
O novo (de novo)
Não vou falar que não gosto, mas demorou um tempo pr’eu aceitar isso. Não vou sair dizendo por aí que é ou foi simples. Mas que diabos é simples quando se tem vinte-e-poucos-anos?
Eu me sinto velho demais pra jogar tudo pro alto e correr pro mais longe possível. Velho demais pra fugir daqui. Só que em seguida me sinto jovem demais pra dar um passo a mais sozinho, sem olhar pra trás.
Então o que me resta é fechar os olhos e caminhar até cair outra vez. Parece tão real esse pesadelo de sentir estar perdido pra sempre.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Quem sabe babe?

Olha babe, tá limpo, sem ironia, sem engano, sem medo. Amanhã, depois, quinta feira, no próximo fim de semana ou daqui alguns meses acontece de novo. E continua assim, sem nexo, sem eira nem beira, sem certeza, apenas continuamos à procura de nos sentirmos vivos como nesses momentos, em que o coração bate descompassado, a respiração fica ofegante e o silêncio fala por nós.
Quem sabe a próxima vez vai ser ainda mais celestial que essa, mais infernal quem sabe, deixa acontecer, deixa ser, deixa estar.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Quem diria: vida nova.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
2011. Ano Novo.

E minhas questões pessoais continuam tão fodidas e lamentáveis quanto estavam em anos anteriores. A única diferença foi passar os últimos dez dias sozinhos, bebendo feito um psicopata, tentando impedir o sentimento de frustração e impotência que insistia em bater em minha porta. E segui, tentando causar o maior estrago possível em tudo e todo que passavam por mim. Nada tinha o menor interesse. As pessoas eram vazias, limitadas, medrosas e se repetiam. O pensamento de ter que conviver com essas pessoas me corroia. As garotas pareciam legais a certa distância. O sol resplandecia e bronzeava seus corpos, mas vá se aproximar e ouvir suas lorotas-e-blá-blá-blás que você vai ter vontade de cavar um buraco na areia e enfiar a cabeça lá. A solidão parece mais amena toda vez que situações assim cruzam minha rotina.
Talvez eu precise de algo novo, que me arrebate que me faça sentir o sangue correr nas veias. A gente só vive uma vez. O inferno é a repetição.
Acendi um cigarro e segui andando pela orla, vendo o mar, com os pés na areia. Será que eu era a única pessoa que perdia tempo pensando nesse futuro mais incerto que os números da mega-sena da virada?