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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

2011. Ano Novo.




E minhas questões pessoais continuam tão fodidas e lamentáveis quanto estavam em anos anteriores. A única diferença foi passar os últimos dez dias sozinhos, bebendo feito um psicopata, tentando impedir o sentimento de frustração e impotência que insistia em bater em minha porta. E segui, tentando causar o maior estrago possível em tudo e todo que passavam por mim. Nada tinha o menor interesse. As pessoas eram vazias, limitadas, medrosas e se repetiam. O pensamento de ter que conviver com essas pessoas me corroia. As garotas pareciam legais a certa distância. O sol resplandecia e bronzeava seus corpos, mas vá se aproximar e ouvir suas lorotas-e-blá-blá-blás que você vai ter vontade de cavar um buraco na areia e enfiar a cabeça lá. A solidão parece mais amena toda vez que situações assim cruzam minha rotina.

Talvez eu precise de algo novo, que me arrebate que me faça sentir o sangue correr nas veias. A gente só vive uma vez. O inferno é a repetição.

Acendi um cigarro e segui andando pela orla, vendo o mar, com os pés na areia. Será que eu era a única pessoa que perdia tempo pensando nesse futuro mais incerto que os números da mega-sena da virada?

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