Protect me from what i want
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Quem diria: vida nova.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
2011. Ano Novo.

E minhas questões pessoais continuam tão fodidas e lamentáveis quanto estavam em anos anteriores. A única diferença foi passar os últimos dez dias sozinhos, bebendo feito um psicopata, tentando impedir o sentimento de frustração e impotência que insistia em bater em minha porta. E segui, tentando causar o maior estrago possível em tudo e todo que passavam por mim. Nada tinha o menor interesse. As pessoas eram vazias, limitadas, medrosas e se repetiam. O pensamento de ter que conviver com essas pessoas me corroia. As garotas pareciam legais a certa distância. O sol resplandecia e bronzeava seus corpos, mas vá se aproximar e ouvir suas lorotas-e-blá-blá-blás que você vai ter vontade de cavar um buraco na areia e enfiar a cabeça lá. A solidão parece mais amena toda vez que situações assim cruzam minha rotina.
Talvez eu precise de algo novo, que me arrebate que me faça sentir o sangue correr nas veias. A gente só vive uma vez. O inferno é a repetição.
Acendi um cigarro e segui andando pela orla, vendo o mar, com os pés na areia. Será que eu era a única pessoa que perdia tempo pensando nesse futuro mais incerto que os números da mega-sena da virada?
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Tenho escrito menos
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Ausência
domingo, 26 de setembro de 2010
sobretudo agora
Às vezes, principalmente nos domingos, sobretudo agora, plena primavera, chuva fraca, vento fresco, me surpreendo melancólico nessas noites, com o cigarro na mão trêmula, com vontade de chorar. Coloco uma música triste. Choro quando consigo. Solidão. Não tenho pena de mim, não acho que deva ter, mas nessas noites sinto falta do amor.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Tudo Igual

Estradinha de terra, finalmente a natureza e o cheiro da grama. Enfim conheço o outro lado disso tudo. Por incrível que pareça, mergulho na água gelada da cachoeira, e fico um bom tempo debaixo da cascata, lavando a alma, espantando demônios.
A água parece cantar algo que sei a letra, e um cheiro doce toma conta do ar. Algo dentro de mim não cabe mais em meu corpo e sinto uma angústia ao pensar no apaixonado que dormiu um ano sobre o túmulo de sua amada.
Durmo um pouco na grama, volto pro carro, outro gole. Tanto faz pra onde ir, tudo está dentro de mim e não há como fugir. Queria seguir por aí, mas volto pra casa. Apago todas as luzes e sento na varanda, um trago no Marlboro, Nick Cave cantando, olhar perdido. Resolvo dormir, pra esquecer e acordar sem pensar em nada, fingir que tudo passou.
Trabalho, página virada, nada aconteceu, mas não adianta. Em outra noite qualquer acordo assustado e não é você que está aqui. Tudo continua igual, não vai mudar.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Na porta do buteco
E um vazio que não passa.