
Tenho andado muito de ônibus por Belo Horizonte. Sempre sento na janela e fico olhando as pessoas: é angustiante. Nunca vi rostos tão amargos. Pobres, vazios, sem vida. Dói. Realmente dói ficar olhando. E não, não há nada que se possa fazer. Tenho planos inconseqüentes de fugir de BH por uns dias essa semana. Preciso respirar. Belo Horizonte espanca na rotina, rouba tua energia e não repõe.